Canalização de Jeshua por Pamenla Kribbe

Pamela Kribbe: Desde o início, Jeshua me disse que suas mensagens se destinam a um grupo específico de pessoas. Ele os chama de “trabalhadores da luz” e diz que eles estão na vanguarda de uma onda de consciência baseada no coração que envolve a Terra neste momento. Ele diz que eles são pioneiros da consciência e que a missão da sua alma é ajudar a trazer uma nova consciência à Terra. Não gostei muito dessa ideia no começo. Achei meio elitista endereçar as mensagens a um grupo específico de pessoas. A energia de Cristo não está viva em cada um de nós? Jeshua, no entanto, ressaltou que ser um Trabalhador da Luz não significa ter um status especial ou ser superior de forma alguma. Além disso, cada alma se torna um Trabalhador da Luz em algum momento, portanto não se trata de um grupo fixo de almas. A razão pela qual Jeshua insiste em dirigir-se a este grupo específico de pioneiros é que ele deseja muito ajudá-los a lembrar quem são. Estas almas estão à beira de um profundo despertar interior, o que as tornará professoras da Terra, no sentido mais humilde da palavra. No entanto, devido às energias densas que encontram na sociedade humana, muitos deles sentem-se perdidos, duvidando de si mesmos, não se enquadrando na sociedade, solitários e desesperados. As mensagens de Jeshua, através de mim, destinam-se a tornar as almas dos Trabalhadores da Luz conscientes de quem são e a dar-lhes ferramentas para curarem as suas feridas internas. 

Para esclarecer o que Jeshua quer dizer com trabalhadores da luz, vou citar uma nota introdutória e uma lista de características que ele me deu logo no início do nosso trabalho juntos.

JESHUA:

Os Trabalhadores da Luz são almas que carregam o forte desejo interior de espalhar luz – conhecimento, liberdade e amor-próprio – na Terra. Eles sentem isso como sua missão. Frequentemente, são atraídos pela espiritualidade e por algum tipo de trabalho terapêutico. Por causa de sua missão profundamente sentida, os Trabalhadores da Luz muitas vezes se sentem diferentes das outras pessoas. Ao vivenciar diversos tipos de obstáculos em seu caminho, a vida os provoca a encontrar seu próprio caminho único. Os Trabalhadores da Luz são quase sempre indivíduos solitários, não se enquadrando em estruturas sociais fixas.

A palavra “trabalhador da luz” pode evocar mal-entendidos, uma vez que destaca um determinado grupo de almas do resto. Pode-se sugerir que este grupo específico é de alguma forma superior aos outros, ou seja, aqueles que “não trabalham para a luz”. Toda esta linha de pensamento está em desacordo com a própria natureza e intenção do trabalho com a luz. Vamos expor brevemente o que há de errado com isso.

Primeiro, as reivindicações de superioridade geralmente não são adequadas. Elas bloqueiam o seu crescimento em direção a uma consciência livre e amorosa. Em segundo lugar, os Trabalhadores da Luz não são “melhores” ou “superiores” do que ninguém. Eles simplesmente têm uma história diferente daqueles que não pertencem a este grupo. Devido a esta história particular, que discutiremos a seguir, eles possuem certas características psicológicas que os distinguem como grupo. Terceiro, cada alma torna-se um Trabalhador da Luz em algum estágio do seu desenvolvimento, portanto o rótulo “Trabalhador da Luz” não está reservado a um número limitado de almas.

A razão pela qual usamos a palavra “trabalhador da luz”, apesar de possíveis mal-entendidos, é porque ela carrega associações e desperta memórias dentro de você que o ajudam a lembrar. Há também uma conveniência prática nisso, já que o termo é frequentemente usado na literatura espiritual atual.

Características psicológicas dos Trabalhadores da Luz

Desde cedo na vida, eles sentem que são diferentes. Na maioria das vezes, sentem-se isolados dos outros, solitários e incompreendidos. Frequentemente, eles se tornarão individualistas e terão que encontrar seus próprios caminhos de vida.

Eles têm dificuldade em se sentir à vontade em empregos e/ou estruturas organizacionais tradicionais. Os Trabalhadores da Luz são naturalmente antiautoritários, o que significa que resistem naturalmente a decisões ou valores baseados unicamente no poder ou na hierarquia. Esse traço antiautoritário está presente mesmo que pareçam tímidos e introspectivos. Está ligado à própria essência da sua missão aqui na Terra.

Os Trabalhadores da Luz sentem-se atraídos por ajudar as pessoas como terapeutas ou professores. Podem ser psicólogos, curandeiros, professores, enfermeiros etc. Mesmo que a sua profissão não seja ajudar as pessoas de forma direta, a intenção de contribuir para o bem maior da humanidade está claramente presente.

A sua visão da vida é influenciada por um sentido espiritual de como todas as coisas estão relacionadas entre si. Eles, consciente ou inconscientemente, carregam consigo memórias de esferas de luz não terrenas. Eles podem ocasionalmente sentir saudades dessas esferas e se sentir como um estranho na Terra.

Eles honram e respeitam profundamente a vida, que muitas vezes se manifesta como um carinho pelos animais e uma preocupação com o meio ambiente. A destruição de partes dos reinos animal e vegetal da Terra pelas ações humanas evoca neles profundos sentimentos de perda e tristeza.

Eles são bondosos, sensíveis e empáticos. Eles podem ter dificuldade em lidar com comportamentos agressivos e geralmente têm dificuldade em se defender. Eles podem ser sonhadores, ingênuos ou altamente idealistas, bem como insuficientemente fundamentados, ou seja, realistas. Como eles captam facilmente sentimentos e humores negativos das pessoas ao seu redor, é importante que passem algum tempo sozinhos regularmente. Isso lhes permite distinguir entre seus próprios sentimentos e os dos outros. Eles precisam de um tempo solitário para entrar em contato consigo mesmos e com a mãe Terra.

Eles viveram muitas vidas na Terra nas quais estiveram profundamente envolvidos com a espiritualidade e/ou religião. Eles estiveram presentes em números esmagadores nas antigas ordens religiosas do seu passado como monges, freiras, eremitas, médiuns, bruxas, xamãs, sacerdotes e sacerdotisas. Foram eles que forneceram uma ponte entre o visível e o invisível, entre o contexto diário da vida na Terra e os reinos misteriosos da vida após a morte, os reinos de Deus e os espíritos do bem e do mal. Por cumprirem esse papel, muitas vezes foram rejeitados e perseguidos. Muitos de vocês foram condenados à fogueira pelos dons que possuíam. Os traumas da perseguição deixaram marcas profundas na memória da sua alma. Isto pode atualmente manifestar-se como um medo de estar totalmente ancorado, ou seja, um medo de estar realmente presente, porque você se lembra de ter sido brutalmente atacado por quem você era.

Canalização de Pamela Kribbe e Gerrit Gielen
Fonte: https://www.jeshua.net/ 

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